O Governo do Estado inicia em duas semanas a reconstrução da ponte de madeira sobre a vazante da MS-228 (Estrada-Parque), que foi destruída pelo fogo na quarta-feira (5/8), no Pantanal de Corumbá. A determinação foi dada pelo governador Reinaldo Azambuja, em atendimento a classe produtora da região e ao segmento do turismo. A travessia é essencial também para o ir e vir das comunidades ribeirinhas.
Consumida rapidamente pelas chamas, a ponte de 70 metros foi reformada recentemente pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), que tem realizado serviços permanentes de manutenção na referida estrada ecológica. O fogo teria surgido nos pilares da ponte, segundo moradores do local, provavelmente por combustão espontânea, devido a prolongada estiagem, ou ação humana.
Obra emergencial
Diante da importância da travessia para garantir o acesso às fazendas pantaneiras situadas na Nhecolândia, maior criatório de bezerros da planície, e aos atrativos turísticos – pousadas e pesqueiros -, a diretoria da Agesul decidiu, nesta quinta-feira, que a nova estrutura será construída com base nos decretos de situação de emergência ambiental e rural no Pantanal, assinados pelo governador Reinaldo Azambuja.
Com esse entendimento, a Agesul fará a contratação da obra em caráter emergencial dentro de duas semanas, conforme previsão da Diretoria de Manutenção Viária, com autorização imediata dos serviços. Enquanto isso, a Agesul restabeleceu o tráfego na MS-228 com a implantação de um desvio no local onde a ponte foi destruída. O acesso foi normalizado, mas requer atenção redobrada, alerta o regional de Corumbá, Luiz Mário Anache.
O presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Luciano Leite, informou que as medidas anunciadas pelo Governo do Estado tranquilizam os pecuaristas pantaneiros, que temiam dificuldades de logística para escoamento da produção.
“Mais uma vez fica patente o compromisso do governo com a classe ruralista, em especial a do Pantanal, que tem sido beneficiada com uma nova integração rodoviária sonhada pelos nossos antepassados”, declarou Luciano, também secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável.
Texto: Sílvio de Andrade – Subcom