Apesar de estar ainda em construção, o Museu Interativo da Biodeversidade (MiBIO), que vai funcionar no Aquário do Pantanal, em Campo Grande, já promete fazer da visita ao espaço uma experiência única pelo Pantanal. Com objetivos científico, educacional e ambiental, o Museu apresentará um roteiro dinâmico de visitas, proporcionando conhecimento sobre a biodiversidade do Pantanal e Cerrado Sul-Mato-Grossense. Um cinema em 3D é uma das atrações mais esperadas, proporcionando vista aérea dos solos pantaneiros e um mergulho no Rio Paraguai.
As obras de conclusão da estrutura já estão bem adiantadas. Na semana passada, o vice-governador e secretário Estadual de Infraestrutura, Murilo Zauith, acompanhou o primeiro teste de iluminação cenográfica do Museu.
“É muito gratificante ver a evolução da obra e já ter uma ideia de como o Museu vai funcionar e encantar os visitantes. Além das atrações do Aquário, o Museu vai trazer o cunho científico necessário e valoroso para esse grande complexo. A implantação dessa obra é também fruto de um trabalho entre as Secretarias de Infraestrutura e de Meio Ambiente, demonstrando o esforço do Governo do Estado para entregar o Aquário à população”, afirmou o vice-governador.
Além da leitura textual e visual, a visita ao Museu será guiada por qualidade e beleza, apresentando aos visitantes a evolução das espécies e da vida no planeta, conforme destaca o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), órgão responsável pelo MiBIO.
Todas as informações apresentadas estarão de acordo com as pesquisas que a comunidade científica local tem produzido ao longo dos anos. Será possível conceber as ideias de como se vive, há quanto tempo e como foi desenvolvida a vida no meio ambiente. Dessa forma, o trabalho será informar aos leigos como e porquê a vida no Cerrado e Pantanal adquiriu suas particularidades ao longo da evolução.
Com o Museu em funcionamento, serão estabelecidos convênios escolares para que estudantes possam conhecer o projeto e também desenvolver atividades relacionados ao Museu e, especificamente, ao Aquário do Pantanal. Todo conteúdo do Museu será adaptado conforme o visitante. Serão visitas informativas e contemplativas, com diferentes conteúdos acadêmicos, que irão desde o ensino básico até os mais altos níveis científicos.
Além do cunho ambiental e educacional, o Museu da Biodiversidade terá também um caráter científico de extrema importância, com estudos e avaliações sobre os impactos que vão desde a preservação do meio ambiente até o desenvolvimento técnico-científico.
De acordo com especialistas do Imasul, os visitantes do Museu também poderão contemplar as Unidades de Conservação e áreas naturais protegidas em Mato Grosso do Sul.
Entre as tecnologias que serão utilizadas no Museu estão as fotografias, microscópios, vídeos, mesas interativas, tela holográfica, e game interativo, além de um diorama (modo de apresentação artística tridimensional). Uma das atrações mais esperadas é um cinema em 3D, que vai simular vista aérea dos solos pantaneiros e um mergulho no Rio Paraguai.
O Museu entrará em funcionamento quando o Aquário do Pantanal for entregue, o que está previsto para 2021.
Luciana Brazil, Seinfra\Agesul.
Foto: Divulgação