O céu com nuvens acinzentadas, a pista molhada pela chuva e o rio Paraguai ao fundo foram o cenário para o início da restauração da ponte sobre o principal curso d’água do Pantanal. Nem mesmo as condições adversas do tempo, em pleno domingo (18) em Corumbá, impediram o trabalho, realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, através da Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) e Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).
Antes das obras começarem, foi preciso instalar uma estrutura de travessia feita de metal para que mesmo durante a restauração o tráfego de veículos não fosse interrompido – isso ocorre apenas em curtos períodos, a cada 15 dias, para instalação da travessia em outros pontos. O local é o principal eixo de transporte do terceiro município mais populoso do interior.
Uma hora e 15 minutos foi tempo que a ponte ficou fechada para garantir a segurança dos que ali passam e a eficiência do trabalho de restauração das lajes em balanço da ponte, que fica na BR-262. A próxima paralisação só deve ocorrer por volta do dia 3 de março.
“Pedimos que todos tenham cuidado e transitem devagar pela ponte. Essa colaboração é muito importante para que possamos ter resultado eficiente e rápido. Nossa maior atenção será com a segurança das pessoas”, destaca o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Helio Peluffo.
Com 17 toneladas, a estrutura metálica da travessia foi instalada com o auxílio de uma carreta transportadora e dois caminhões munck – que nada mais são do que caminhões equipados com braçadeiras que funcionam como guindastes, realizando o içamento de cargas pesadas.
Por causa das patologias que prejudicaram a estrutura da ponte, a rodovia está funcionando no sistema de ‘Pare e Siga’, continuando assim até a conclusão total das correções, o que segundo os técnicos responsáveis deve acontecer em abril. Até lá, o cronograma prevê manutenção em cinco pontos da ponte, sendo a travessia metálica utilizada em todos eles.
Fora isso, também estão previstas interdições noturnas para a concretagem e cura do concreto de alta performance, o que deve ocorrer a cada 15 dias. Contudo, essas datas ainda não foram definidas e serão divulgadas previamente pela equipe da Agesul.
Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS
*colaborou Bruno Chaves, da Seilog
Fotos: Agesul